segunda-feira, outubro 08, 2018

TEMA DA ATUALIDADE - O DISCURSO DO ÓDIO NAS REDES SOCIAIS

O DISCURSO DO ÓDIO NAS REDES SOCIAIS
clima nas redes sociais tem se tornado, cada vez mais, de intolerância e ódio. Discussões acaloradas, ameaças e denúncias têm sido frequentes. Com essa infeliz realidade, é possível que o ENEM levante essa discussão aos estudantes.

tema faz parte da realidade da maioria dos jovens e não deve causar dificuldade para argumentar. A dica é focar na proposta de intervenção treinar detalhamentos de como amenizar essa situação.

sábado, janeiro 20, 2018

OS PORQUÊS - ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretende-se esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

POR QUE
O por que tem dois empregos diferenciados:
Usamos a forma por que sempre que houver junção da preposição por com o pronome interrogativo que. Em outras palavras, pode-se dizer que por que é usado quando podemos trocá-lo por: "por qual razão", "pelos quais", "por qual".

Exemplos:
Os motivos por que me calei são particulares. (pelos quais)
Por que você quer ir lá? (por qual motivo)
Você nem sabe por que ela fez isso. (por qual razão)
Por que você não vai ao cinema? (por qual motivo)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

POR QUÊ
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de "por qual motivo", "por qual razão".

Exemplos:
Por quê?
Você nem sabe por quê.
Você está rindo por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

PORQUE
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de "pois", "uma vez que", "para que".

Exemplos:
Não vim trabalhar porque estava doente. (pois)
Por que você estuda? Porque gosto de aprender. (pois)
Porque a vida não é fácil para ninguém. (uma vez que)
Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

PORQUÊ
É um substantivo e tem significado de "o motivo", "a razão" e que só pode ser usado quando precedido de artigo definido (o, a, os, as), pronomes adjetivos (meu, este, esse, aquele) ou numeral (um, dois, três...).

Exemplos:
O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Eu quero saber o porquê das coisas. (motivo)
Você não me explicou o porquê da sua falta. (uma razão)

REFERÊNCIAS
http://www.ebah.com.br
http://www.brasilescola.com. Sabrina Vilarinho.
http://www.grupoescolar.com
CLIQUE AQUI para responder às atividades sobre "OS PORQUÊS".

sexta-feira, janeiro 19, 2018

TIPOS DE FRASES: CONCEITOS BÁSICOS

FRASE

FRASE é todo enunciado de sentido completo, constituído por uma palavra ou um conjunto de palavras capaz de estabelecer comunicação. Inicia-se com letra maiúscula e termina com um sinal de pontuação.

Exemplos:
Isso não se faz!!!
Oooba!!!
Consertei minha bicicleta.
O que é que você tem?

Na comunicação oral (fala), a frase é marcada pela entonação, pelo ritmo, que ajudam a indicar o objetivo, a intenção de quem está falando. Na escrita, é a pontuação que ajuda a determinar o sentido.
Observe os diferentes sentidos que uma mesma frase pode assumir conforme a pontuação.

Ele é um menino levado? (expressa um pedido de informação ou pergunta)
Ele é um menino levado!!! (expressa uma surpresa)
Ele é um menino levado. (expressa uma declaração)

Assim, de acordo com a forma como são construídas, as frases provocam diferentes efeitos de sentido nos interlocutores.

TIPOS DE FRASES

INTERROGATIVA:  expressa umapergunta, um pedido de informação ou exclarecimento sobre algo e até uma bronca, uma recriminação. termina com um ponto de interrogação.

Por que você não foi à aula?
Quantos anos você tem?
Quem fez as atividades?

DECLARATIVA: expressa uma declaração, afirmativa ou negativa a respeito de algo. Termina com ponto final.

Não fui à aula porque estava chovendo.
Eu tenho 11 anos.
Eu fiz todas as atividades de Português.

IMPERATIVA: expressa uma ordem, um pedido, um convite.

Devolva a boneca agora! (ordem)
Por favor, devolva a boneca. (pedido)
Venha nos fazer uma visita! (convite)

EXCLAMATIVA: expressa surpresa, emoção, sentimento. termina com ponto de exclamação.

Menino levado!!!
Que susto!
Isso não se faz!!!

Observação: As frases exclamativas podem ser finalizadas com mais de um ponto de exclamação. As frases podem ou não apresentar verbo. Quando as frases apresentam verbos elas são chamadas de frases verbais. Quando não apresentam verbos, são chamadas de frases nominais.

FRASES VERBAIS:
A menina arrancou a cabeça da boneca.
Jonas escreveu uma carta.
O motorista dirige muito bem.

FRASES NOMINAIS:
Coitada da vovozinha.
Socorro!!!
Quanta saudade!

CLIQUE AQUI para responder às atividades sobre os TIPOS DE FRASES.

REFERÊNCIA

BELTRÃO, Eliana Santos; GORDILHO, Tereza. Diálogo: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2009
 

terça-feira, janeiro 16, 2018

TIPOS DE PREDICADO - ENSINO FUNDAMENTAL II

TIPOS DE PREDICADO

PREDICADO é o termo da oração que expressa uma declaração sobre o sujeito.

Exemplos:
Marta e Haroldo brigaram feio.
Predicado: brigaram feio.

Marta ficou arrependida.
Predicado: ficou arrependida.

Vamos estudar três tipos de predicado: o predicado verbal, o predicado nominal e o predicado verbo-nominal.

PREDICADO VERBAL é aquele que apresenta um verbo significativo como núcleo.

Exemplos:
Haroldo não recebeu a carta.
Núcleo (verbo significativo): recebeu

Marta escreveu para Haroldo.
Núcleo (verbo significativo): escreveu

Verbo significativo é a palavra mais importante do predicado, pois é o elemento principal da declaração que se faz do sujeito.

Exemplo:
No dia seguinte, chegou a carta.
Predicado verbal: No dia seguinte, chegou
Núcleo (verbo significativo): chegou
Observação: Sem o verbo, não se sabe o que é declarado sobre o sujeito.

PREDICADO NOMINAL é aquele que tem um nome (adjetivo, substantivo, pronome, numeral) como núcleo e indica um estado ou qualidade do sujeito.

Exemplos:
A casa do carteiro era humilde.
Verbo de ligação: era

O carteiro ficou apaixonado por Marta.
Verbo de ligação: ficou

Verbo de ligação é aquele que tem a função de ligar o sujeito a um estado ou qualidade desse sujeito.

Exemplos:
Marta estava nervosa.
Sujeito: Marta
Predicado nominal: estava nervosa
Verbo de ligação: estava
Núcleo do predicado (estado do sujeito): nervosa

Haroldo e Marta eram namorados.
Sujeito: Haroldo e Marta
Predicado nominal: eram namorados
Verbo de ligação: eram
Núcleo do predicado (qualidade do sujeito): namorados

São considerados verbos de ligação os verbos ser, estar, ficar, andar, parecer, permanecer, continuar. Alguns desses verbos, no entanto, dependendo do contexto, também podem ser considerados significativos.

Exemplos:

Eles andam preocupados. (Verbo de ligação)
Eles andam rapidamente (Verbo significativo)

Eles estavam felizes. (Verbo de ligação)
Eles estavam no cinema. (Verbo significativo)

As pessoas ficam tristes. (Verbo de ligação)
As pessoas ficam em casa. (Verbo significativo)

Observação: são os núcleos que determinam o sentido expresso pelo predicado. No predicado verbal, é o verbo que informa o que é declarado sobre o sujeito; no predicado nominal, é o nome que informa o estado ou a qualidade do sujeito.

PREDICADO VERBO-NOMINAL é aquele que tem dois núcleos: um constituído por um verbo significativo e outro, por um nome ou expressão de valor nominal.

Exemplos:
O menino declarou feliz o seu amor.
Predicado verbo-nominal: declarou feliz o seu amor.
Núcleo (verbo significativo): declarou
Núcleo (nome): feliz

O predicado verbo-nominal é resultante de um predicado verbal e de um predicado nominal.
O menino declarou o seu amor. (Predicado verbal)
O menino estava feliz. (Predicado nominal)

No predicado verbo-nominal, o predicativo pode referir-se ao sujeito, sendo, portanto, predicativo do sujeito, ou referir-se ao objeto direto, exercendo, nesse caso, a função de predicativo do objeto.

Exemplos:
O namorado chegou cansado.
Predicado verbo-nominal: chegou cansado
Núcleo verbal (verbo significativo): chegou
Núcleo nominal (predicativo do sujeito): cansado

O namorado encontrou a namorada chateada.
Predicado verbo-nominal: encontrou a namorada chateada
Núcleo verbal (verbo significativo):encontrou
Objeto direto: a namorada
Núcleo nominal (predicativo do objeto): chateada


REFERÊNCIAS

BELTRÃO, Eliana Santos; GORDILHO, Tereza. Diálogo: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2009.

CLIQUE AQUI para responder às atividades sobre os TIPOS DE PREDICADO.

ESTUDO DOS VERBOS - ENSINO FUNDAMENTAL II



VERBOS


Verbo é uma palavra que indica ação, estado, fato ou fenômeno da natureza.

Ação: Felipe desenhou um lindo urso.
Estado: A panela estava suja e amassada.
Mudança de estado: O pai ficou furioso.
Fenômeno da natureza: Choveu ontem.

A palavra “verbo” em latim significa “palavra”. Isso mostra como o verbo é importante para a língua.
Algumas vezes, dois verbos podem se juntar para formar uma locução verbal.

Exemplo: “Joana resolveu colocar o bolo no forno”.

Os verbos “resolveu” e “colocar” formam a locução verbal. Sendo assim, locução verbal é a combinação de dois ou mais verbos.

FLEXÃO DE PESSOA E NÚMERO

Os verbos são palavras variáveis. Compare as frases a seguir.

Ambas tinham pele lisa. (3ª pessoa do plural)
Jorginho fez a tarefa, pois precisava de boas notas. (3ª pessoal do singular)

Os verbos sofrem flexão para indicar a qual pessoa do discurso se referem



Eu
Tu
Ele, ela, você

Nós
Vós
Eles, elas, vocês
fiquei
ficaste
ficou

ficamos
ficastes
ficaram
1ª pessoa do singular
2ª pessoa do singular
3ª pessoa do singular

1ª pessoa do plural
2ª pessoa do plural
3ª pessoa do plural

FLEXÃO DE TEMPO

Os tempos situam o fato ou a ação verbal dentro de determinado momento (durante o ato da comunicação, antes ou depois dele).

Compare as seguintes frases:

Eduardo joga futebol.

Eduardo jogou futebol.

Eduardo jogava futebol.

Eduardo jogara futebol. (tinha jogado)

Eduardo jogará futebol.

Eduardo jogaria futebol.

Presente (do indicativo)

Pretérito perfeito (do indicativo)

Pretérito imperfeito (do indicativo)

Pretérito-mais-que-perfeito (do indicativo)

Futuro do presente (do indicativo)

Futuro do pretérito (do indicativo)

FLEXÃO DE MODO

Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar. São três:

Indicativo: exprime um fato certo, positivo.

Vou hoje.
Saíram cedo.
Escrevi uma redação.

Subjuntivo: enuncia um fato possível, duvidoso, hipotético.

É possível que chova.
Se você trabalhasse, não passaria fome.
Quando quiserem boas notas, estudem todo o conteúdo.

Imperativo: Exprime ordem, proibição, conselho, pedido.

Volte logo.
Não fiquem aqui.
Sejam atenciosos.

CONJUGAÇÕES VERBAIS

Os verbos têm uma forma neutra, sem flexão, que se chama infinitivo.

Por exemplo: cavou, tirou e examinou são formas flexionadas (indicam 3ª pessoa do singular e pretérito) dos verbos cavar, tirar e examinar.

A partir do infinitivo, os verbos são divididos em três grupos, ou conjugações, de acordo com sua terminação:

1ª conjugação

2ª conjugação

3ª conjugação

terminados em –ar

terminados em –er

terminados em -ir
Amar, cantar, namorar

Correr, varrer, comer

Partir, assistir, abrir

Como vimos, os verbos são palavras que carregam muitos sentidos. Além de ação ou estados, eles indicam pessoa, tempo e modo (intenção). Por isso, é preciso dar especial atenção a eles quando estamos lendo e escrevendo, para que o sentido correto do texto seja compreendido ou transmitido.

CLIQUE AQUI PARA RESPONDER ÀS ATIVIDADES SOBRE OS VERBOS.

REFERÊNCIAS

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. ed. São Paulo: Editora Nacional, 2008. 
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática reflexiva: texto, semântica e interação. 3. ed. São Paulo: Atual, 2009.
 

RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO


RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO

“Em certa ocasião, uma família britânica foi passar férias na Alemanha. No decorrer de um passeio, os membros dessa família repararam numa pequena casa de campo, que lhes pareceu boa para passarem as férias de verão. Conversaram com o proprietário, um pastor protestante, e pediram que lhes mostrasse a casa. A residência agradou muito aos visitantes ingleses, que combinaram ficar com ela para o próximo verão.

Regressados à Inglaterra, discutiram muito sobre a planta da casa quando, de repente, a senhora lembrou-se de não ter visto o W.C. . Confirmando o senso prático dos ingleses, escreveram ao pastor para obter tal pormenor. A carta foi assim redigida:

“Gentil Pastor: Sou membro da família que há pouco tempo o visitou, com o fim de alugar a sua propriedade no próximo verão mas, como esquecemos de um detalhe muito importante, agradeceria se nos informasse onde se encontra o W.C.”.

O pastor alemão, não compreendendo o sentido da abreviatura W.C., e julgando tratar-se da capela da seita inglesa “White Chapel”, assim respondeu:

“Gentil Senhora: Recebi sua carta e tenho o prazer de comunicar-lhe que o local a que se refere fica a doze quilômetros da casa. Isto é muito cômodo, sobretudo se se tem o hábito de ir lá freqüentemente. Nesse caso, é preferível levar comida para ficar lá o dia todo. Alguns vão a pé, outros de bicicleta. Há lugar para quatrocentas pessoas sentadas e cem em pé. O ar é condicionado, para evitar inconvenientes comuns nas aglomerações. Os assentos são de veludo (recomenda-se chegar cedo para arrumar lugar sentado). As crianças permanecem ao lado dos adultos; todos cantam em coro. À entrada é fornecida uma folha de papel a cada pessoa, mas se alguém chegar depois da distribuição, pode usar a folha do vizinho ao lado. Tal folha deve ser restituída à saída, para ser usada durante todo o mês. Tudo que se recolhe é para as crianças pobres da região. Fotógrafos especiais tiram flagrantes para os jornais da cidade, de modo que todos possam ver seus semelhantes, no cumprimento de um dever tão humano.”

Fonte desconhecida.


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